quarta-feira, 9 de julho de 2008

Vida selvagem- trailler

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Tigre de Bengala






Tigre-de-bengala

Wikipedia:Como ler uma caixa taxonómica
Como ler uma caixa taxonómica
Tigre-de-bengala

Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. tigris
Subespécie: P. t. tigris
Nome trinomial
Panthera tigris tigris
Lineu, 1758
Distribuição geográfica

O tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris) é uma das 8 subespécies de tigre. É uma das espécies mais ameaçadas de extinção dentre os grandes felinos do planeta, seja pela caça ilegal ou pela destruição de seu habitat[1]. Estima-se que em 2008 existam cerca de 500 tigres-de-bengala livres no planeta; três das nove subespécies de tigres que existiam no planeta já estão extintas, e outras tendem a desaparecer pelo cruzamento genético entre subespécies diferentes[2].

Fundações como a WWF tomaram a frente da responsabilidade de propiciar a preservação dos tigres, mais especificamente do tigre-de-bengala e do tigre-siberiano (ainda mais raro). Estima-se que o percentual de tigres na Ásia hoje seja 40% menor do que em 1995, graças a esforços e ajuda humanitária, cerca de 15% já foi recuperado[3].

Sobre o tigre-de-bengala

Distribuição geográfica

O tigre-de-bengala, até ao começo do século XX, habitava quase toda a Índia (com excepção do extremo norte), Bangladesh, leste do Paquistão, sudoeste da China, oeste de Mianmar, Nepal e Butão. Atualmente ainda restam populações espalhadas em vários pontos da Índia e países vizinhos. Encontra-se extinto no Paquistão.

É o mais famoso dos tigres. Com pêlos curtos alaranjados e listras pretas, é o que mais aparece em livros e filmes e o mais comum em zoológicos. Ele atinge até 260kg, salta longas distâncias, é ágil e bem veloz.

Seu corpo, de quase 3 metros, tem cerca de 20 listras transversais. As patas e a parte de baixo das pernas são brancas. O tigre-de-bengala vive principalmente em florestas da Índia, mas também em algumas regiões do Nepal e do Butão.

Variante branca do tigre-de-bengala
Variante branca do tigre-de-bengala

Com tanto pêlo, ele não gosta muito de calor e no verão fica sempre perto da água. Por isso, é um nadador de primeira. É também um excelente caçador e alimenta-se de bichos pequenos, como veados, macacos e aves e ataca outros maiores como filhotes de elefantes.

Essa subespécie tem uma característica bastante curiosa e exclusiva: existe um tipo mutante do tigre-de-bengala muito raro, que nasce branco, com listras marrons e olhos azul-claros.

Há outra variação ainda mais rara: os tigres totalmente pretos, que já foram avistados por pesquisadores, mas até agora não fotografados.

Referências


Rinocerontes Africanos

Rinocerontes








Os rinocerontes são grandes mamíferos que constituem a família Rhinocerotidae da ordem Perissodactyla, à qual pertencem também os cavalos, os tapires e outros ungulados com um número ímpar de dedos nas patas – os rinocerontes têm três dedos em cada . Eles têm uma grande cabeça com um ou dois cornos de origem dérmica, formados por fibras de queratina muito apertadas.

Existem actualmente 5 espécies de rinocerontes, três na Ásia e duas na África subsaariana; vivem geralmente isolados, em savanas ou florestas onde possam encontrar água diariamente. Em África, eles são cuidadosamente protegidos (apesar de continuar a haver caça furtiva) por fazerem parte do grupo dos cinco grandes mamíferos que constituem uma das grandes atracções turísticas do continente.

Estado de conservação das espécies

Os rinocerontes adultos não tem predadores se não o homem. Os filhotes podem ser vítimas de leões, tigres e hienas se houver uma oportunidade favorável para estes. Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois em dois anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat.

Eles têm sido caçados extensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional asiática. A parte mais valiosa é o corno que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas no Iêmen e em Oman, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.

Todos os rinocerontes são listados pela CITES em algum grau de risco de extinção. Estima-se que haja em torno de 12.000 animais no mundo. Todas as espécies são protegidas por leis locais. A nenhuma de suas espécies é garantido um número seguro. A espécie menos ameaçada é o rinoceronte-branco. O rinoceronte-de-java conta com somente 60 animais (estimativa de 2002).

As campanhas de proteção aos rinocerontes datam da década de 70, mas o declínio das espécies tem sido dramático. Acordos do CITES proíbe o comércio de produtos derivados do rinoceronte, mas a caça e o comércio ilegal continuam.

Registro fóssil

Foram descobertos fósseis de rinocerontes do Eoceno superior (33 a 40 milhões de anos atrás) e eram abundantes na América do Norte, Europa e África desde o Mioceno até ao Pleistoceno. Muitas espécies viviam nas pradarias e na tundra boreal e, ao contrário das espécies actuais, tinham uma espessa cobertura de pêlos. Uma destas espécies, Coelodonta antiquitatis (o rinoceronte lanudo), é representada claramente em pinturas rupestres. Uma família próxima dos rinocerontes actuais, Hyracodontidae, incluía o maior mamífero terrestre conhecido pela ciência, o Indricotherium, que possivelmente atingia uma altura de até 5,4 m (média de 4,75 m) do ombro ao solo, era capaz de alimentar-se de vegetais alcançados a até 8 m acima do solo e podia provavelmente pesar até 18 toneladas, ou seja, cerca de 2,5 vezes o peso de um elefante africano actual (considerando-se machos de ambas as espécies).

Anatomia

Os rinocerontes são corpulentos e têm uma cabeça grande, tórax largo e pernas curtas. Os ossos pares dos membros rádio/cúbito e tíbia/perónio encontram-se bem desenvolvidos e separados, mas praticamente não se movem. Tanto os pés traseiros como dianteiros são mesaxónicos (com o dedo maior no eixo do membro), com três dedos cada e cada dedo protegido por um casco curto. As espécies africanas têm patas grossas enquanto suas contrapartes africanas as tem leves e ágeis, permitindo aos rinocerontes africanos alcançar até 45 km/h em corrida. A sua espessa pele (cerca de 2,5 cm de espessura) tem pêlos pouco aparentes e é enrugada em pregas, dando a aparência de placas em algumas espécies. O espaço, de tom rosado entre as placas, é menos protegido e suscetível a ectoparasitas como carrapatos. A cauda tem cerdas fortes. Existe também pêlos nas bordas de suas orelhas. O crâneo dos rinocerontes é alongado e elevado na parte posterior, devido a uma forte crista occipital. A caixa craniana é pequena (e portanto o cérebro também) e os ossos nasais projectam-se para a frente, podendo chegar para além das pré-maxilas e suportam os cornos, que variam em número de um a dois, conforme a espécie. Os cornos, de origem dérmica, não são "enraizados" no crânio. São formados por fibras muito apertadas de queratina, uma proteína forte que também presente em cabelos e unhas. A fórmula dental dos rinocerontes é: 1-2/0-1, 0/1-1, 3-4/3-4, 3/3, ou seja, 24-34 dentes, quase todos pré-molares e molares. Os caninos e incisivos são vestigiais excepto nos rinocerontes asiáticos, que têm os incisivos inferiores transformados em fortes presas. Os rinocerontes que pastam (Ceratotherium) têm molares hipsodontes, enquanto que nos outros géneros são braquidontes. Os olhos são pequenos e as orelhas são curtas, proeminentes, móveis tubulares e erectas. Sua visão é fraca, mas sua audição é boa e seu olfato, excelente.

Fêmea de rinoceronte-branco e filhote, Singita Lodge, Limpopo, África do Sul.
Fêmea de rinoceronte-branco e filhote, Singita Lodge, Limpopo, África do Sul.

Reprodução

Os rinocerontes fêmeas têm uma gestação que dura 420-570 dias, de dois em dois anos, normalmente produzindo apenas uma cria, que é activa logo a seguir ao nascimento, mas fica ao cuidado da mãe até ao parto seguinte. A maturidade sexual é atingida aos 7-10 anos nos machos e aos 4-6 anos nas fêmeas. Os rinocerontes têm uma longevidade potencial de aproximadamente 50 anos.

Comportamento

Em geral, os rinocerontes africanos são mais agressivos que os asiáticos; enquanto as espécies asiáticas lutam com as presas, os africanos usam os cornos para furar o abdómen dos adversários. Os rinocerontes africanos alimentam-se pastando no solo, enquanto os asiáticos mais frequentemente comem folhas. Todas as espécies são mais activas à noite e de manhã cedo, passando o dia descansando nas zonas mais protegidas das florestas. Os rinocerontes podem dormir de pé ou deitados e gostam muito de se banhar em poças de lama ou no leito arenoso dos rios. São especialistas em abrir trilhas no mato, penetrando nele à força.

As fêmeas atingem a maturidade sexual aos seis anos e os machos aos dez anos de idade. Durante o período de acasalamento, o macho dominante, usualmente solitário, permanece com a fêmea respectiva durante o período de uma a três semanas.

Existe um ritual de acasalamento, onde durante o acasalamento o par faz perseguições um ao outro, entrecruzam os cornos e emitem sons um ao outro. Após acasalar-se, a fêmea abandona o território do macho.

O período de gestação é de 490 dias (16 meses), após os quais nasce uma cria bastante ativa, pesando cerca de 50 quilogramas, A fêmea sai para dar a luz permanecendo à parte por diversos dias.

O filhote é amamentado por cerca de 20 meses, ele normalmente anda na frente da mãe e permanece com ela durante cerca de três anos, até uma nova cria nascer. Os filhotes podem nascer em qualquer período do ano, mas há picos em março e julho.

Os machos adultos são animais solitários e territoriais. Jovens adultos podem formar pares. As fêmeas e suas crias formam grupos familiares e as fêmeas do rinoceronte-branco pode formar pequenas manadas. Machos dominantes do rinoceronte-indiano toleram machos submissos em seu território. Quando dois machos dominantes se encontram, eles duelam usando suas presas e muitas vezes essas lutas resultam em mortes. O rinoceronte-branco pratica também um sistema semelhante. Os territórios do rinoceronte-negro são menos definidos. Poucos se sabe sobre esse aspecto em relação ao rinoceronte-de-java e ao rinoceronte-de-sumatra.

Durante a época da reprodução, o par pode manter-se junto por 4 meses. Os rinocerontes marcam os seus territórios com urina e excrementos que acumulam em pilhas bem definidas e que podem atingir um metro de altura, por vezes, ainda escavando as áreas à voltas dessas pilhas, tornando-as ainda mais conspícuas.

Espécies

Ver também

Taxonomia

Ligações externas

Em inglês






Rinoceronte-indiano

Wikipedia:Como ler uma caixa taxonómica
Como ler uma caixa taxonómica
Rinoceronte-indiano

Estado de conservação
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Género: Rhinoceros
Espécie: R. unicornis
Nome binomial
Rhinoceros unicornis
(Linnaeus , 1758)
Distribuição geográfica
Distribuição histórica em rosa. Em vermelho, a distribuição em 1997.
Distribuição histórica em rosa. Em vermelho, a distribuição em 1997.

O rinoceronte-indiano (Rhinocerus unicornis) é um grande mamífero encontrado no Nepal e na Índia, estando actualmente confinado a pradarias altas e florestas no sopé dos Himalaias.

Anatomia

A pele, grossa e recortada por profundas pregas, é de um cinzento-acastanhado, possui muito pouco pelo e está coberta de saliências rugosas e duras. O seu tamanho iguala o do rinoceronte-branco e é o quarto maior animal terrestre, depois das três espécies de elefantes. Os machos pesam entre os 2200 e os 3000 kg e as fêmeas rondam os 1600 kg. Mede de 365 a 380 cm de comprimento e de 145 a 170 cm de altura.

Possui um único corno, presente em ambos os sexos, que mede entre 20 e 53 cm, e que, tal como as nossas unhas, é feito de queratina. Os juvenis não apresentam corno, pois este só começa a crescer a partir dos seis anos. É importante referir que o corno não é usado como arma.

Comportamento e habitat

Estes rinocerontes vivem em pradarias altas e em florestas perto de cursos de água, mas graças à perda de habitat são forçados a virar-se para zonas de cultivo. São criaturas solitárias, com excepção das mães e crias e dos pares que acasalam. Precisam de uma área de 2 a 8 km2.

Não têm predadores naturais à excepção do tigre, que, regra geral, só ataca crias desprotegidas, embora haja registo de um tigre ter atacado e morto um rinoceronte-indiano adulto.

O rinoceronte-indiano é um ruminante e a sua dieta consiste em erva, folhas, plantas aquáticas e frutos. Alimentam-se preferencialmente de manhã e à tarde.

Reprodução

As fêmeas podem ter crias aos cinco anos, enquanto que os machos só atingem a maturidade sexual aos nove. Quando entram no cio as fêmeas assobiam de modo a avisarem os machos de que estão prontas para acasalar. Combates ferozes entre machos irrompem durante esta a época de acasalamento. Contrariamente a outros rinocerontes, os indianos usam os seus dentes afiados da mandibula inferior para lutar e os ferimentos daí resultantes mostram-se por vezes fatais. O período de gestação é de cerca de 16 meses e as crias são desmamadas aos 18 meses. As crias nascem a intervalos de 3 anos. As progenitoras são protectoras mas afugentarão as suas antigas crias após darem á luz uma nova.

Classificação

As formas fósseis, Rhinoceros sivalensis Falconer e Cautley, 1847; Rhinoceros namadicus Lydekker, 1876; Rhinoceros kagavena Deraniyagala, 1958 ; Rhinoceros palaeindicus Falconer e Cautley, 1847 ; Rhinoceros kendengindicus Dubois, 1908; e Rhinoceros barinagalensis Srivastava e Verma, 1972 são hoje consideradas sinônimos fósseis do Rhinoceros unicornis.

População e ameaças

Com uma população de apenas 100 indivíduos no início do século XX, esta espécie é já um sucesso da conservação apresentando actualmente perto de 2500 animais.

No entanto, a caça ilegal para a obtenção do corno, que algumas culturas da região acreditam ter poderes curadores, e a perda de habitat para a agricultura continuam a ameaçar a espécie.

Os governos nepalês e indiano têm tomado medidas para proteger o rinoceronte indiano com a ajuda do World Wildlife Fund (WWF).

ANO TOTAL ÍNDIA NEPAL
1910 100

1952 350 300 50
1958 700 400 300
1963 600

1964 625 440 185
1966 740 575 165
1968 680

1971 630

1983 1000

1984 1500

1986 1711 1334 377
1987 1700

1990 1700

1994 1900

1995 2135 1600 535
1997 2095

1998 2100

2000 2500

2002 2500

2005 2400

Links externos (em inglês)

Puma, Sussuarana,Onça Parda, Leão da Montanha,....





Puma, Sussuarana, Onça Parda, Leão da Montanha....






A suçuarana, (Puma concolor, anteriormente Felis concolor) também chamada por puma, cougar, jaguaruna, leão-baio, onça-parda, onça-vermelha e leão da montanha. É um mamífero da família felídeos nativo das Américas. Este felino grande e solitário tem a maior escala de distribuição do que qualquer outro mamífero selvagem no hemisfério ocidental, estendendo-se de Yukon no Canadá ao Andes sulinos da América do Sul. Uma espécie adaptável, o cougar é encontrado em qualquer região e tipo de habitat do Novo Mundo. É o segundo felino mais pesado do Novo Mundo, depois do Jaguar (onça pintada), e o quarto mais pesado do mundo, depois do tigre, leão e jaguar, embora seja mais frequentemente relacionada aos pequenos felinos.

Um capaz predador espreiteiro-emboscador, o cougar possui uma variedade de presas. As fontes alimentares primárias incluem ungulados como cervo e ovelhas, bem como gado doméstico, cavalos, e ovelhas, em particular na parte do norte da sua espécie, mas também caça espécie tão pequena como insetos e roedores. Prefere habitats com vegetação rasteira densa e áreas rochosas de atacar à espreita, mas ele pode viver em áreas abertas. Pumas são conhecidos por matarem pelo menos um cervo adulto por semana, mais em climas quente; diferente dos ursos, eles não gostam de carne estragada.

O puma é territorial e persiste em densidades demográficas baixas. Os tamanhos dos território individuais dependem do terreno, vegetação, e abundância de presas. Enquanto é um grande predador, nem sempre é a espécie dominante na sua variedade, como quando ele compete pela rapina com animais como o lobo cinza. É um animal reclusos e normalmente evita pessoas. Os ataques em seres humanos permanecem raros, apesar de um aumento recente na freqüência.

Devido à perseguição depois da colonização européia das Américas, e continuação do desenvolvimento humano do habitat do puma, as populações estão buscando seu território histórico novamente. Especialmente, o puma foi extirpado na América do Norte oriental, exceto uma subpopulação isolada na Flórida; o animal pode estar recolonizando partes do seu antigo território oriental. Com a sua variedade vasta, o puma tem dúzias de nomes e várias referências na mitologia dos povos indígenas das Américas e na cultura contemporânea.

Nome e Etimologia

A suçuarana tem mais de 40 nomes em inglês, dos quais a suçuarana e o leão de montanha são populares. Outros nomes incluindo catamount, pantera, painter, e mountain-screamer screamer. Na América Norte, "pantera" é usada muitas vezes para designar a sub-população de pantera da Flórida. Na América do Sul, "pantera" refere-se tanto à cor única quanto as manchas pretas do jaguar, enquanto também é largamente usada para referir-se ao leopardo do Velho Mundo.

"O puma" é “emprestado” de suçuarana no português, via francês; o termo foi originalmente conseguido da língua Tupi. Uma forma atual no Brasil é suçuarana. "A suçuarana" vem da língua Quechua do Peru.

Taxonomia e evolução

A suçuarana é o maior dos pequenos gatos, variedade de adultos de 120 para 150 libras, com animais excepcionais que conseguem pesos entre 200 libras, e é colocada na subfamília Felinae; os grandes gatos são colocados dentro da subfamília Pantherinae. A origem da família Felidae esteve na Ásia há aproximadamente 11 milhões de anos. Infelizmente, a pesquisa taxonômica em felids permanece parcial e a maior parte do que é conhecido sobre a história evolutiva felid é baseada na análise de DNA mitocondrial, como os gatos são pobremente representados no registro de fóssil, e há intervalos de confiança significantes com datas sugeridas. Por muito tempo, a suçuarana foi considerada pertencente ao mesmo gênero que o gato doméstico (Felis catus), sendo classificada como Felis concolor. Ao contrário de outros grandes felinos, como o leão e a onça, a suçuarana não urra. Sua vocalização está muito mais próxima a um miado, porque, como os pequenos felídeos, seu hióide não é elástico e carece de grandes pregas vocais.

No último estudo de genoma Felidae, o ancestral comum de hoje do Leopardo, Lince, Suçuarana, Prionailurus, e linhagens Felis migrou através do estreito de Bering nas Américas aproximadamente 8 a 8.5 milhões de anos. As linhagens posteriormente divergiram nessa ordem. Felids Norte-americano, que então invadiu América do Sul junto Grande Permuta Americana, depois da formação do Istambul do Panamá. Pensou-se originalmente que a suçuruana pertencia ao Felis, o gênero que inclui o gato doméstico, mas é colocado agora como suçuarana junto com o jaguarundi, um gato somente um pouco mais que um décimo de seu peso.

Os estudos indicam que a suçuruana e jaguarundi estão o mais estreitamente relacionados à chita moderna da África e a Ásia ocidental, mas a relação não está solucionada. Sugeriu-se que a linhagem da chita divergisse da linhagem da suçuarana nas Américas (ver a chita americana) e migrou de volta à Ásia e a África, enquanto outra pesquisa sugere que a chita divergisse no próprio Velho Mundo. O traçado da pequena migração felina às Américas é assim pouco nítido.

Os estudos recentes demonstram um alto nível de semelhança genética entre as populações de puma Norte-americanas, sugerindo que eles sejam todos os descendentes regularmente recentes de um pequeno grupo ancestral. Culver sugere que a população Norte-americana original de Puma concolor tivesse se extinguido durante as extinções Pleistocene há aproximadamente 10,000 anos, quando outros grandes mamíferos como Smilodon também desapareceram. A América do norte então foi repovoada por um grupo de pumas sul-americanos.

Subespécies

Até o fim dos anos 90, não menos que 32 subespécies foram registradas; contudo, um estudo genético recente de DNA descobriu que muitas dessas espécies são semelhantes para serem reconhecidas como distintas a um nível molecular. Depois da pesquisa, a Espécie de Mamífero canônica do Mundo (3a edição) reconhece seis subespécie, cinco da qual são somente encontradas na América Latina:

Suçuarana Argentina (Puma concolor cabrerae)
inclui a subespécie prévia e sinônimos hudsonii e suçuarana (Marcelli, 1922);

Suçuarana Costa-riquenha (Puma concolor costaricensis)

Suçuarana Sul-americana oriental (Puma concolor anthonyi)
inclui a subespécie prévia e sinônimos acrocodia, borbensis, capricornensis, concolor (Pelzeln, 1883), greeni e nigra;

Suçuarana Norte-americana (Puma concolor couguar)
inclui a subespécie prévia e sinônimos arundivaga, aztecus, browni, californica, coryi, floridana, hippolestes, improcera, kaibabensis, mayensis, missoulensis, Olimpo, oregonensis, schorgeri, stanleyana, vancouverensis e youngi;

Suçuarana Norte-americana do sul (Puma concolor concolor)
inclui a subespécie prévia e sinônimos bangsi, incarum, osgoodi, soasoaranna, soderstromii, sucuacuara e wavula;

Suçuarana Sul-americana do sul (Puma concolor puma)
inclui a subespécie prévia e sinônimos araucanus, concolor (Alegre, 1847), patagonica, pearsoni e suçuarana (Trouessart, 1904)

A posição, da pantera da Flórida, chamada de cougar na América do Norte, permanece incerta. Ainda é regularmente enumerado como suçuarana de subespécie concolor coryi em trabalhos de pesquisa, inclusive os diretamente preocupados com a sua própria conservação. Culver estudou a variação notável através de microsatélite na pantera d Flórida, possivelmente devido a procriação consangüínea; resposta à pesquisa, uma equipe de conservação sugere "o grau ao qual a comunidade científica aceitou os resultados de Culver e a modificação proposta na taxonomia não é resolvida neste tempo."

Distribuição geográfica

A suçuarana habita as regiões Neártica e Neotropical, adaptando-se aos mais diversos tipos de biomas. Prefere áreas florestadas, mas é capaz de viver em ambientes desérticos. Evita áreas urbanas e rurais.

Aparência

Foto tirada em novembro de 2006
Foto tirada em novembro de 2006

Sua pelagem varia do castanho-avermelhado ao cinza-azulado, sendo esbranquiçada no focinho, garganta, peito, ventre e na parte interior das patas. Espécimes melânicos são comuns, enquanto albinos são raros.

Seu tamanho pode chegar até 1,95 m. Os machos adultos pesam de 53 a 72 kg, enquanto as fêmeas variam de 34 a 48 kg. Os espécimes de clima frio tendem a ser maiores que os de clima quente.

Reprodução

O tempo de gestação é de aproximadamente 95 dias, ao fim do qual nascem de dois a quatro filhotes. Os filhotes apresentam pelagem pintada, que desaparece em torno dos seis meses. A maturidade sexual se dá entre dois e três anos. A expectativa de vida é calculada em 12 anos.

Dieta

A suçuarana é um predador competente, caçando desde grandes presas como alces e cervos a roedores e lebres. Os animais de clima temperado preferem caças maiores como os cervídeos, enquanto os de clima quente tendem a caçar presas de porte médio. Acredita-se que a competição com a onça-pintada leva a esse fato.

Uma vez morto o animal, a suçuarana cobre a carcaça e volta para se alimentar dela de tempos em tempos. A suçuarana não come animais que não tenha matado!

Status de conservação

Pantera-da-flórida
Pantera-da-flórida

Devido à destruição de seu habitat natural, as suçuaranas se vêem obrigadas a invadir áreas rurais, e até mesmo urbanas, em busca de suas presas. Ao atacar gado doméstico, ela provoca a ira de pecuaristas, que a caçam, levando esta espécie ao risco de extinção. Outro fator que concorre para seu extermínio é o isolamento de grupos populacionais destes felinos.

Dois hábitos da suçuarana a tornam presa fácil para caçadores e fazendeiros. As carcaças que guarda para alimentação posterior podem ser envenenadas e, ao subir em árvores quando acuadas por cães, são facilmente morta a tiros.

De todas suas subespécies, uma encontra-se extinta: o puma-de-wisconsin. A pantera-da-flórida (Puma concolor coryi) que habita os Everglades encontra-se em grande risco de extinção, uma vez que se calcula que existam apenas de 25 a 50 indivíduos selvagens.

Hábitos

A suçuarana é uma criatura reverenciada às vezes como benevolente, às vezes como covarde, pelo fato de não atacar o homem, preferindo fugir à sua presença. Entretanto, se necessário, enfrenta e vence adversários temíveis como o urso-pardo norte-americano.

Ver também

Ligações externas

terça-feira, 17 de junho de 2008

Pantera Negra


Pantera Negra





O termo "Pantera Negra" é usado como referência aos grandes felinos negros.
No Entanto, não há uma espécie distinta de Felino chamada Pantera Negra. Aliás, ao longo dos anos o termo "Pantera Negra" é utilizado como um nome comum que se aplica a qualquer grande felino que possui uma pelagem negra.

Quando vemos uma foto de uma Pantera Negra, é muito provável que estejamos a ver uma foto de um Leopardo ou possivelmente de uma Onça com coloração melanística.

Gestação e filhote

O tempo de gestação é de 90 a 105 dias, nascendo de 2 a 4 filhotes. O filhote do leopardo têm o pêlo claro, quase bege e branco, e na fase em que está deixando de mamar, e ainda não aprendeu a caçar bem, um leopardo com fome devora até insetos.

Ágil e elástico

O leopardo salta, escala troncos e passa a maior parte do tempo no topo das árvores, descansando, dormindo ou comendo sua presa, em geral, prefere arrastá-las para lá, livrando-se, assim, da tarefa de dividi-las com os outros animais ou evitar a cobiça de predadores como o leão e a hiena, seus principais concorrentes.
Ele mergulha e nada; sobre pedras soltas ou folhas secas, movimentam-se sem fazer ruído. De repente, salta no ar e cai a metros de distância, sobre sua vítima. Ataca mamíferos, com exceção dos demais felídeos, bem como qualquer criatura bem mais fraca do que ele. Prefere áreas cobertas de arbustos.

Classificação científica
Família - Felídeos
Ordem - Carnívoros
Espécie - Panthera pardus